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Governo propõe aumentar mistura de etanol na gasolina: o que isso significa?

  • Foto do escritor: renato cordova
    renato cordova
  • 20 de mar.
  • 2 min de leitura

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou uma proposta para elevar a mistura de etanol anidro na gasolina de 27% para 30%. A medida, que será avaliada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), promete benefícios como redução de preços, menor dependência de importações e impactos ambientais positivos.

Benefícios esperados

  • Redução de preços: Estimativa de queda de até R$ 0,13 por litro na gasolina.

  • Menos importações: O Brasil deixaria de importar 760 milhões de litros de gasolina por ano.

  • Demanda por etanol: Aumento de 1,5 bilhão de litros na produção anual.

  • Impacto ambiental: Redução de 1,7 milhão de toneladas de emissões de gases do efeito estufa por ano.

Dúvidas e desafios

  1. Preço do etanol vs. gasolina: Atualmente, o etanol anidro está mais caro que a gasolina (R3,25contraR3,25contraR 3,03 por litro). No entanto, com a nova safra de cana-de-açúcar, espera-se uma queda no preço do etanol.

  2. Qualidade da gasolina: Testes do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) indicam que a mistura de 30% de etanol não prejudica o desempenho dos veículos, embora possa aumentar ligeiramente o consumo devido ao menor poder calorífico do etanol.

  3. Impacto em veículos antigos: Carros e motos movidos exclusivamente a gasolina podem precisar de adaptações, mas a gasolina premium (com 25% de etanol) continuará disponível.

  4. Dependência de importações: Apesar de ser exportador de petróleo, o Brasil ainda importa gasolina devido à capacidade limitada de refino. A medida pode reduzir essa dependência.

Contexto histórico

A mistura de etanol na gasolina começou em 1976 com o Proálcool, criado para reduzir a dependência do petróleo importado. Atualmente, a lei permite uma mistura de 18% a 27,5%, com a possibilidade de chegar a 35% conforme a viabilidade técnica.

Conclusão

A proposta do governo busca aliar benefícios econômicos, ambientais e de soberania energética. No entanto, sua implementação depende de fatores como a safra de cana-de-açúcar e a adaptação da infraestrutura e dos veículos.

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