Brasil sobe no ranking de países mais felizes do mundo: mas o que é a felicidade, segundo a psicologia?
- renato cordova
- 21 de mar.
- 2 min de leitura
Novo ranking com as nações mais felizes traz a Finlândia no topo outra vez. No Dia Internacional da Felicidade, a ONU reconhece a importância de ser feliz como um direito humano.

A felicidade, tema recorrente em músicas, livros e filmes, é um dos conceitos mais complexos de se definir, pois depende de fatores individuais e da maneira como cada pessoa enxerga sua própria vida. Para a psicologia, no entanto, é possível conceituar a felicidade como um estado de bem-estar emocional, diferenciando-a de emoções negativas como tristeza, medo e raiva.
Segundo a Encyclopedia Britannica, a felicidade pode ser entendida de duas formas:
- No sentido restrito: Um estado momentâneo de bem-estar emocional, experimentado quando coisas boas acontecem em um determinado momento. 
- No sentido amplo: Uma avaliação positiva da vida e das realizações pessoais ao longo do tempo, também conhecida como bem-estar subjetivo. 
A felicidade é tão importante que a Organização das Nações Unidas (ONU) celebra o Dia Internacional da Felicidade em 20 de março e publica anualmente o Relatório Mundial da Felicidade, que classifica os países mais felizes do mundo.
Ranking dos países mais felizes em 2025
Pelo oitavo ano consecutivo, a Finlândia lidera o ranking, seguida por Dinamarca, Islândia, Suécia, Holanda, Costa Rica, Noruega, Israel, Luxemburgo e México. Na América do Sul, o Uruguai é o país mais bem posicionado (29º), seguido pelo Brasil, que subiu oito posições e agora ocupa o 36º lugar, ultrapassando o Chile (45º). A Argentina aparece na 42ª posição.
O relatório avalia fatores como PIB, assistência social, expectativa de vida saudável, liberdade, generosidade e percepções de corrupção para medir o nível de felicidade da população.
O que faz uma pessoa feliz?
Estudos psicológicos revelam que muitos fatores comumente associados à felicidade, como altos salários ou ganhar na loteria, têm um impacto menor do que se imagina. A renda, por exemplo, influencia, mas de forma limitada: pessoas mais ricas são apenas ligeiramente mais felizes que as mais pobres, e o aumento da renda traz ganhos decrescentes de felicidade.
A saúde também desempenha um papel, mas de maneira subjetiva. Pessoas com problemas de saúde graves ainda relatam níveis de felicidade acima da média, mostrando que a felicidade não depende exclusivamente de condições físicas.
Como identificar a felicidade?
Segundo os psicólogos, a felicidade muitas vezes se manifesta por meio de expressões faciais, como o sorriso. Além disso, pessoas felizes tendem a avaliar suas vidas de forma positiva, relatando satisfação com suas conquistas e experiências.
A felicidade, portanto, é um estado multifacetado, influenciado por uma combinação de fatores internos e externos, e varia de pessoa para pessoa.



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