Plano do governo Lula para aumentar impostos dos ricos e isentar IR de 10 milhões de brasileiros
- renato cordova
- 19 de mar.
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O governo Lula propôs mudanças no Imposto de Renda (IR) que visam isentar contribuintes que ganham até R$ 5 mil mensais e aumentar a tributação sobre os mais ricos. A expectativa é que as novas regras, enviadas ao Congresso, entrem em vigor em 2026, ano eleitoral.
Principais pontos da proposta:
Isenção para quem ganha até R$ 5 mil:
Cerca de 10 milhões de brasileiros deixarão de pagar IR, elevando o total de isentos para 26 milhões (65% dos contribuintes).
Quem ganha entre R5mileR5mileR 7 mil terá descontos progressivos no IR.
Aumento de impostos para os mais ricos:
Criação de um imposto mínimo para quem ganha mais de R50milmensais,comalıˊquotasquevariamde050milmensais,comalıˊquotasquevariamde0 100 mil mensais.
Tributação de dividendos distribuídos por empresas (10% sobre valores acima de R$ 50 mil) e remessas ao exterior.
Impacto fiscal neutro:
O governo estima que as novas cobranças sobre os ricos compensarão a perda de R$ 25,8 bilhões com a isenção da classe média.
A proposta não deve aumentar ou reduzir a arrecadação total.
Restituições para evitar bitributação:
Contribuintes que pagarem mais de 34% de impostos sobre lucros e dividendos (45% para bancos) receberão a diferença de volta.
Rendas isentas, como poupança e aposentadorias, não serão afetadas pela nova alíquota mínima.
Economia para a classe média:
Um motorista com salário de R3.650,66deixaraˊdepagarR3.650,66deixaraˊdepagarR 1.058,71 de IR por ano.
Uma professora com renda de R4.867,77economizaraˊR4.867,77economizaraˊR 3.970,18 anualmente.
Contexto e desafios:
A proposta busca corrigir a defasagem da tabela do IR, que não é reajustada pela inflação há anos.
Críticos argumentam que a medida é "eleitoreira" e pode pressionar a inflação e os juros devido ao aumento do consumo.
O Congresso pode alterar o texto, e há expectativa de resistência dos grupos de alta renda.
A proposta do governo Lula reflete uma tentativa de equilibrar a carga tributária, reduzindo impostos para a classe média e aumentando a contribuição dos mais ricos, enquanto busca manter o equilíbrio fiscal.



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